23 de fevereiro de 2012

Fazendo o Impossível

O grande Niccolo Paganini era um violinista muito estranho. Diziam que seu desempenho era sobrenatural. As notas mágicas que saiam de seu violino tinham um som diferente e ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou. Paganini colocou seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível. Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados!
De repente, um som estranho interrompe o devaneio da platéia. Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta. O maestro parou. A orquestra parou. O público parou. Mas Paganini não parou. Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar. Mas o público se acalmou quando, de repente, um outro som perturbador derruba a atenção dos assistentes. Uma outra corda de violino de Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo. Mas de novo Paganini não parou. Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou, tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados, voltam a tocar.
Mas o público não poderia imaginar o que aconteceria a seguir. Todas as pessoas, pasmas, gritaram "Óh!!!", que ecoou pela abobadilha daquele auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro pára. A orquestra pára. A respiração do público pára. Mas Paganini não pára. Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído. Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva. O público parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio. Paganini atinge a glória. Seu nome corre através do tempo. Ele não é apenas um violinista genial. É o símbolo do profissional que continua diante do impossível.
Pode ser que hoje você esteja enfrentando algum sério problema. Pode ser de ordem profissional, pessoal, conjugal, familiar, sei lá! Mas uma coisa eu sei: nem tudo está perdido. Note que a vida sempre lhe deixará uma última "corda" e é tocando nela que você exercerá o seu talento para superar quaisquer dificuldades. Quando você estiver desanimado, pense que ainda existe a corda da persistência inteligente, do "tentar mais uma vez", do dar um passo a mais com um enfoque novo.
Qualquer coisa pode acontecer naquele minuto em que você não desiste, mas continua tentando! Onde tudo parece ruir, dê uma chance a você mesmo e continue avançando. Toque na corda da motivação e tire sons de resultados positivos! Sempre existe uma corda, a do aprender ou tentar de novo, para dar a volta por cima e gerar soluções.
Persista! E se por acaso você estiver meeeeesmo no fundo do poço, esta é a sua chance de tocar na melhor Corda do universo: DEUS. O som que você ouvirá depois o transformará num vencedor! Confie nEle de todo o seu coração e agarre-se a Ele, para Quem todas as coisas são possíveis!
"Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os Meus olhos". (Salmo 32:8)

Recebi esse texto por e-mail e tive que postar. Por muitas vezes, na nossa vida pessoal e profissional, passamos por situações que achamos que está tudo e todos contra nós, mas ao ler esse texto, percebo que com o talento que cada um tem, é possível vencer. E se ainda sim, tudo der errado, existe a ultima corda. Essa corda se chama Deus, em quem podemos confiar sempre, desde a primeira nota.

“…no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33).

Até a próxima e fiquem com Deus.