30 de setembro de 2009

Grupo do 5%

Hoje li um texto em um blog que achei interessante e expressa uma realidade em nossas vidas. Esse texto fala sobre a existência de um grupo de 5% das pessoas que realmente fazem a diferença. De cada 100 pessoas, somente 5 fazem algo diferente e se destaca das outras 95, que só servem para fazer volume.
Vejo que em todos os lugares isso é uma realidade. Somente um pequeno grupo se destaca, aparece e é realmente bom no que faz. E o resto? O resto faz volume.
Peguemos por exemplo uma empresa de desenvolvimento de software, quantos programadores são realmente bons? Quantos analistas de sistemas, engenheiros de software fazem realmente um bom trabalho e são competentes?
Parei, pensei e vi que nas empresas que passei, não passa de 5%. Nos clientes que passei, poucos são as pessoas que fazem a diferença.
Quantas vezes você procurou um serviço diferenciado na sua cidade e quantas empresas você encontrou? 5%? Faça as contas, você verá que não passa disso.
E então? Você faz parte desse grupo seleto de 5% que faz a diferença?

Veja o texto original clicando aqui.

15 de setembro de 2009

Emprego ou Trabalho?

Quando eu era pequeno, meu pai sempre falava que eu deveria fazer direito, me tornar um advogado ou quem sabe prestar um concurso e ter uma vida estável. Minha mãe dizia que eu deveria prestar concurso público e me estabilizar, ter salário fixo, segurança de emprego, 30 dias de férias, 13o. e tudo que um bom "empregado", com sua carteira assinada tem.
Bom, não fiz direito como o meu pai queria e até hoje, só prestei um concurso público. A 5 anos trabalho em regime de PJ, aonde tenho minha empresa, que presto serviço a outras empresas, quase que um emprego. Não tenho 13o., nem férias, nem segurança de emprego, pois ao final do contrato, saio com uma mão na frente e outra atrás.
Fiz tudo ao contrário do que aprendi, mas não me arrependo. A cada dia, é um desafio, pois tenho que provar que sou bom no que faço e garantir que sempre terei "trabalho".
O que eu tenho, não é emprego e sim trabalho. Sou como uma empresa, que se o cliente não estiver satisfeito, ele irá procurar outro fornecedor.

A grande verdade, é que muitos não querem esse desafio, de se superar a cada dia, de buscar o seu melhor, de fazer o seu melhor. Preferem a estabilidade e a segurança de seus empregos ao invés de fazer o que realmente gostam, com paixão.
Aprendemos de nossos pais, escolas e colegas de trabalho que devemos ter EMPREGO. Mas isso não é mais real, o que temos que ter é TRABALHO e garantir que sempre o teremos.
As empresa buscam hoje profissionais capazes de se superar a cada dia, de apresentar resultados melhores a cada mês, de se adaptarem as mudanças na velocidade de luz e sempre estarem inquietos e inovando.
Empregado não faz isso, pois vive na.... (claro!)... Zona de Conforto.
Quem não tem segurança de emprego, como o empreendedor, o empresário, os profissionais liberais, os autônomos, tem que mander seu nível de serviço superior à concorrência para conseguir novos trabalhos.
Pense bem, se você é mau atendido em uma loja, você volta nela? Claro que não, você procura outro fornecedor.
Funcionários são como fornecedores, mas eles NÃO SABEM disso, infelizmente. A empresas entendem que o funcionário é um fornecedor, e elas SABEM disso.
Por isso, ao invés de ficar querendo um EMPREGO bom, faça o seu melhor naquilo que você gosta, procure TRABALHO.

Sucesso e até a próxima.

1 de setembro de 2009

Zona de Conforto

Muito se fala da tal "Zona de Conforto", que as pessoas acomodadas estão nesta zona. Mas o que é realmente uma "zona de conforto"?
Bom, em muitos projetos que passei na minha vida inteira, tive que lidar e muito com essa tal Zona de Conforto, seja por usuários que enfrentei, empresas que não queriam mudar a sua forma de trabalhar, membros da equipe que se acomodavam por achar que já eram auto-suficientes e tantos outros que se encontravam em uma redoma de vidro, protegido do mundo exterior.
Encontra-se na Zona de Conforto aquele indivíduo que acredita ser auto-suficiente, não quer evoluir, por achar que a já está em uma situação confortável, que não precisa mais mostrar seu valor.
Esse indivíduo, pode ser um profissional que achar, com seus anos de experiência, nunca vai ser demitido da empresa que trabalha a anos. Pode ser uma pessoa que não quer mudar sua forma de trabalhar, porque isso pode dar muito "trabalho", que ela pode não se adaptar ou pode ser demitida, porque se mudar, não vai saber realizar seu trabalho da nova forma.
Pode até mesmo ser uma empresa, que tem seus processos "burrocráticos" mas como a empresa está viva a 40 anos no mercado, prefere não mudar, não evoluir, simplesmente por achar que não precisa mais mostrar seu valor ao mercado.
A verdade seja dita, essas pessoas e profissionais vão gradativamente perdendo seu valor e seu espaço para as pessoas e empresa que se inquietam e não se deixam entrar na "Zona de Conforto".
Em implantações de sistemas, principalmente em ERP's, passamos muito disso. Usuários boicotam o sistema, colocam a culpa no sistema dizendo que o mesmo não serva, que não presta e que o sistema atual é melhor (mesmo que o sistema atual seja antigo, lento, ruim, com poucas informações, mais difícil de usar...). Essa colocação é perfeitamente normal. Pessoas não gostam de mudanças, não gostam de reaprender o que fazem, não gostam de coisas novas... e não diga que não é verdade só porque você gosta de inovação, mudanças, melhorias... se você gosta, parabéns, você faz parte de um grupo seleto.
Mudar é difícil, sair da rotina é complicado, mudar a forma de fazer algo que você faz a anos é quase impossível.
Mas na área de tecnologia, temos que vencer as barreiras e estar constantemente "fugindo" da "zona de conforto". Inquietar-se é a solução.
Nunca fique satisfeito com o que conhece, busque mais, esqueça as coisas velhas e parta para o novo.
Nunca ache que está seguro no seu emprego, mostre resultados a cada dia, divulgue, faça seu marketing pessoal.
Nunca se convença de que a sua maneira de executar uma tarefa é a melhor forma, busque novas formas, com menos tempo, menos custo... mais resultado.
Não deixe que a idade acabe com sua motivação de aprender. Vejo pessoas mais velhas, com seus 40, 50 anos que param de inovar, de mudar, de conhecer coisas novas, por acharem que já sabem de tudo. Use sua experiência do passado para mudar o presente.

Agora se você vive fugido da Zona de Conforto, mas é um gerente ou um líder e precisa tirar seus subordinados e seguidores desta zona, a melhor forma é gerar o desconforto, "cutucar" a pessoa, colocar um certo medo (moderado, é claro) e claro, oferecer ganhos a essa pessoa.

No próximo post escrevo quais ganhos você pode oferecer... porque não é só dinheiro que resolve.

Até a próxima.