Todo gerente sabe que a coisa mais importante em um projeto é o seu escopo. Ele que determina o prazo, o custo, os objetivos do projeto… enfim, norteia todo o planejamento e execução do projeto.
Todo gerente também sabe que alterações neste escopo é ruim para o projeto, pois aumenta custo, prazo, reduz qualidade e pode alterar os objetivos do projeto causando problemas para clientes, colaboradores e a todos os envolvidos e afetados pelo projeto.
Mas como controlar as mudanças de escopo que ocorrem em projetos? Dizer que isso não acontece é ser cego… só na Austrália que não tem alterações de escopo porque por aqui existe e muitas mudanças.
Existe aqueles que o gerente tem que ter braço de ferro e não permitir alterações no escopo e segurar o quanto puder. Há outros que julguem que o mundo é dinâmico e alterações acontecem, principalmente se o projeto for muito extenso.
Eu defendo os dois estilos. Pense comigo, você está construindo sua casa, a obra já começou a levantar algumas paredes e você ganha uma graninha extra e verifica que se aumentar 1 metro uma parede da frente, sua sala vai ficar muito melhor. Então, o gerente de projetos da sua obra diz que vai custar mais x reais e você topa. Ele refaz a parede e todos ficam felizes, pois agora sua casa está maior e a contrutora ganhou mais e ainda deixou o cliente satisfeito. O gerente foi flexível.
Agora imagina você construindo um prédio de 20 andares e o proprietário de um dos apartamentos resolve ter a “fantástica” idéia de aumentar em 1 metro a parede da sala para TODOS os apartamentos… A obra já está no 3o. andar. O que o gerente faz? Muda o projeto? Claro que não… então ele precisa ser rígido e não deixar mudar escopo de um projeto desta magnitude. Ele precisa ser braço de ferro, senão ele nunca entrega o prédio.
As duas formas de atuação são boas, mas depende do tipo do projeto, do cliente, do entregável do projeto, do prazo limite, das restrições orçamentárias, ou seja, diversos fatores.
O gerente do projeto só precisa saber dosar a força do seu “braço de ferro” e saber ser flexível quando a alteração não compromete o projeto como um todo.
Até a próxima, sucesso e fiquem com Deus.
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